A temática da sustentabilidade e do desenvolvimento sustentável já vem sendo discutido e praticado no âmbito organizacional a um bom tempo e mais recentemente com o surgimento do ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance), se faz necessário analisar o quanto as empresas estão conhecendo e praticando deste tema que vem sendo amplamente discutido nos diversos setores da economia e da sociedade.

Título: O ESG e as startups.

Fonte: https://pixabay.com/photos/sustainability-energy-globe-3310049/

O cenário competitivo torna-se cada vez mais desafiador para as organizações que precisam buscar novas teorias, conceitos e ferramentas que possibilitem um alinhamento de suas estratégias e ações com as boas práticas e desafios enfrentados no mercado. No que tange a área de administração e governança das organizações, torna-se relevante a compreensão de aspectos amplos que irão proporcionar uma atuação em diversas dimensões consideradas estratégicas no mercado em que atuam e em práticas reconhecidas mundialmente. Neste cenário, a temática do ESG busca proporcionar um olhar crítico a dimensões estratégicas e que são cada vez mais pressionadas a encontrar soluções e práticas sustentáveis e alinhada com os interesses de acionistas e investidores.

E como fica a abordagem do ESG nas startups? Já sabemos dos diversos desafios enfrentados pelas startups desde a sua concepção e precisamos compreender que o ESG pode contribuir em muitos desses desafios, principalmente em apresentar ao mercado e a possíveis investidores toda a concepção estratégica que pode ser feita pelas startups e o desdobramento de ações alinhadas com essas diretrizes. Um primeiro passo importante é buscar conhecimento sobre os conceitos e práticas aplicadas ao ESG, para posteriormente definir a melhor estratégia para o desdobramento dos caminhos e possibilidades de desenvolvimento de ações nas dimensões ambiental, social e governança.

Título: O ESG como diretriz estratégica para as startups.

Fonte: https://pixabay.com/photos/chess-metaphor-board-business-316657/

Os poucos recursos, muitas vezes uma realidade nas fases iniciais de uma startup, não deve ser considerado um impedimento para o alinhamento e a prática de iniciativas ESG. O desenvolvimento de ações sociais, bem como a prática da diversidade e inclusão podem ser ações iniciais para viabilizar o início desta jornada. Além disso, o próprio propósito da startup pode ser desenvolver soluções ESG para outras empresas e organizações, o que acaba direcionando naturalmente a startup a desenvolver sua estratégia e práticas ESG.

Sergio Mazini

Sócio fundador da BELT Inovação e Excelência

www.beltacademy.com.br